A disputa do xadrez nesta edição das Olimpíadas Escolares Brasileiras terminou na manhã de hoje, em Curitiba. O resultado final acabou sendo o mesmo que na edição de 2009, quando a competição foi sediada em Maringá: ouro no feminino e prata no masculino para os paranaenses.
Elise Kawabata, do Colégio Sapiens, de Maringá, e Geovani Allan Broday, do Colégio SEPAM, de Ponta Grossa, repetiram o feito da dupla Cintia Rocha Leão e Ivan Mesquita Vasconcelos Gonçalves e reafirmam a força do xadrez juvenil no Paraná.
Disputar uma final nas Olimpíadas Escolares Brasileiras não é novidade para Elise Yuriko Kawabata. Ano passado, ela foi a representante do Paraná na competição, representando o Colégio Vicentino Santa Cruz, de Campo Mourão. Em Goiânia, acabou assistindo a vitória de Artemis Pâmela Guimarães sem ao menos ter tido a chance de enfrentar a enxadrista paulista.
Neste ano, o uniforme azul deu lugar ao branco do Colégio Sapiens, de Maringá, onde Elise estuda atualmente. Novamente campeã dos Jogos Colegiais do Paraná, ela ganhou uma nova chance de conquistar o maior título intercolegial do Brasil neste ano, e não desperdiçou.
Com 3,5 em 4, somente a vitória interessava a Elise na manhã de hoje. A adversária era a então invicta Vitória Matheus Ramillo, de São Paulo. No entanto, prevaleceu o xadrez da paranaense, que conseguiu derrubar a última enxadrista com 100% do torneio e, um ano depois de ter conquistado o vice, finalmente teve o gostinho de subir no topo do pódio.
Dois anos depois da conquista de Cintia Rocha Leão, em Maringá, novamente uma enxadrista da seleção de Campo Mourão traz o título para o Paraná. Elise Yuriko Kawabata, campo-mourense e aluna do Colégio Sapiens, de Maringá, é a nova campeã nacional colegial de xadrez.
Geovani Allan Broday estreou neste ano nas Olimpíadas Escolares Brasileiras. Nas quatro primeiras partidas, quatro vitórias: 100% de aproveitamento até a manhã de hoje, quando ele enfrentou João Paulo Cassemiro Marques, outro estreante na competição, o único além do paranaense com 100% de aproveitamento.
Nesta “final particular” reservada para a última rodada, prevaleceu a experiência de Cassemiro. O atual campeão brasileiro sub-16 conseguiu superar Broday e se tornou também campeão nacional colegial. Mesmo perdendo, a campanha do ponta-grossense nas Olimpíadas Escolares foi bastante elogiada pelos enxadristas do Paraná no grupo Xadrez – PR, na rede social Facebook.
Em um ano, Geovani Broday saiu da sombra do irmão Gabriel – capitão da equipe juvenil de Ponta Grossa no ano passado – e se tornou um dos pilares do time do técnico Lucas Silvestre Borges neste ano, ao lado do curitibano Henrique Nemeth Junior. O desenvolvimento técnico dele foi bastante elogiado pelos críticos ainda nos Jogos da Juventude do Paraná, opinião que foi reforçada depois de sua atuação nas Olimpíadas Escolares Brasileiras.
Mesmo a derrota para Cassemiro – natural, diga-se. Em Maringá, no Aberto do Brasil Victor Adamowski, nem mesmo o ex-campeão paranaense Jair Osipi conseguiu frear o ímpeto do mineiro -, o esforço e o xadrez de Geovani Allan Broday fizeram dele um digno representante do Estado no torneio. Uma medalha de prata que, certamente, tem muito sabor de ouro. O Paraná tem muito orgulho de seus representantes nas Olimpíadas Escolares Brasileiras.
Fonte: Johnny Katayama e Lucas Silvestre Borges
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