Os desafios são muitos, mas Paulo promete enfrentá-los com a participação da comunidade enxadrística do Paraná.
Paulo: Desafiadora e inaceitável
no primeiro momento.
Durante um dos grandiosos eventos
da FEXPAR, à noite, após um dia intenso na busca de superar a qualidade de
nossos eventos e após uma reunião exaustiva de arbitragem, quando conversávamos
sobre os possíveis eventos do ano seguinte o ilustre Prof. Cláudio Tonegutti me
fez o convite para ser o candidato a sua sucessão já que havia assumido
outros compromissos para o ano de 2010.
Recusei por julgar que tinha
pouco tempo para me dedicar a entidade máxima do xadrez paranaense. Celepariano
e analista de comércio exterior na Galbrax com uma intensa vida familiar e
social, fazia o possível para executar as atribuições do Vice-Presidente
Administrativo da FEXPAR.
Entretanto, após comentar com
alguns amigos, igualmente promotores do nobre esporte-arte-ciência, o convite
feito pelo nobre Presidente, fui encorajado a lutar pelas necessidades que
tivemos como jogadores, professores, técnicos, árbitros, organizadores e
promotores da modalidade. Formamos uma grande equipe de trabalho que se dedica a
melhorar as condições para a comunidade enxadrística Parananese.
Entre alegrias e tristezas erramos
e acertamos muito. Mas sempre convictos de que buscávamos o melhor para o
Xadrez. Dos meus 28 anos de vida tenho pelo menos 23 de xadrez.
2. Qual
você considera o seu ponto forte na sua gestão?
Paulo: Díficil elencar algo que
se destaque, uma vez que temos abrangido todas as variações do desenvolvimento
da modalidade.
Comunicação, calendário, apoio
aos melhores atletas, clubes, fornecimento de conteúdo para professores, técnicos
e árbitros.
Certamente a comunidade enxadrística
pode responder melhor. Professores, técnicos, atletas, dirigentes de clube,
etc. Ressalto que a gestão ocorreu por
conta de termos uma equipe comprometida com o desenvolvimento do xadrez.
3. E o ponto fraco? Algo que
tenha a melhorar.
Paulo: Algo que vejo necessário
melhorar sempre é a comunicação. Se conseguirmos nos comunicar melhor, entenderemos
melhor uns aos outros, enxergaremos as dificuldades e necessidades, teremos
informações melhores e mais precisas, as quais, serão subsidio para tomada de
decisões mais corretas e focadas no desenvolvimento da modalidade.
4. Qual o seu plano para a
próxima gestão?
Paulo: O plano será definido
pelos dirigentes de clubes, professores, enxadristas, técnicos e árbitros.
Enfim a comunidade enxadrística em geral, que apontará suas necessidades para
tratarmos de buscar atende-las. Serão criadas comissões para
propor soluções para cada grupo de necessidades da FEXPAR. Projetos,
comunicação e marketing, regulamento, arbitragem, de xadrez escolar, etc.
3 frentes de atuação da FEXPAR
serão: Apoio aos melhores atletas, treinamentos e realização de eventos
nacionais e internacionais.
5. Qual a importância dos clubes
se filiarem à Fexpar?
Paulo: O apoio institucional é o
principal benefício aos clubes filiados. No âmbito da FEXPAR fortalecemos uns
aos outros para ganhar mais espaço perante as secretarias de esporte, educação
e cultura.
Além disso, os clubes possuem
desconto no pagamento de taxas, desconto em inscrições, prioridade na escalação
de organizadores/árbitros, acesso ao site da FEXPAR para divulgação fácil, ágil
e direta, entre outros.
6. O que você achou da criação da
categoria Sub 26? A Fexpar pretende realizar competições voltadas para esta
faixa?
Paulo: Coerente, uma vez que o
ministério do esporte oferece bolsa para essa faixa. E não vejo melhor critério
que uma competição. Da mesma forma é conveniente que valorizemos os melhores
paranaenses nesta categoria.
7. Qual sua opinião sobre o
registro do CREF para professores de xadrez já que a
modalidade é reconhecida como um
esporte?
Paulo: Entendo que cada
profissional deve se credenciar de acordo com sua formação. Cada um respondendo
ao seu conselho. Os Professores de Educação Física devem atender os direitos e
obrigações do CREF e o mesmo deve acontecer com pedagogos, físicos,
contadores, etc.
O xadrez é uma disciplina multidisciplinar e
pode estar presente e representada em muitas áreas.
8. Recentemente a Fide criou o
rating internacional de xadrez rápido. A Fexpar tem a intenção de realizar
eventos nesta modalidade? O paranaense de rápido valer fide a exemplo do que
acontece com o paranaense de pensado, por exemplo?
Paulo: A FIDE retornou a
contabilizar os rating de rápido e relâmpago, algo que acontecia no passado, e por
algum motivo foi eliminado.
A FEXPAR zelando pela comunidade enxadrística
não eliminou os seus cálculos de rating rápido e relâmpago, embora tenha sido
pressionada diversas vezes.
9. Como surgiu a ideia do Prêmio
"Orgulho do Xadrez Paranaense" e como será a escolha dos vencedores
em 2012?
Paulo: Há muito tempo que temos o
interesse de realizar o Oscar do Xadrez. Entretanto, com a grande quantidade de
eventos que já ocorrem anualmente incrementar mais um não é tarefa fácil. Ainda
mais um prêmio que envolve o brio do enxadrista.
O prêmio deve seguir uma
hierarquia: os clubes indicam os atletas em cada categoria e posteriormente uma
comissão com critérios pré definidos seleciona os vencedores.
Estamos formando uma comissão
para elaborar as propostas e critérios para a realização do prêmio de 2012.
10. Quais são as condições para
que um enxadrísta passe a receber o bolsa atleta estadual (que é mantido pela
Copel e Sanepar)? É a Fexpar que faz a indicação?
Paulo: O bolsa atleta estadual é
focado para as modalidades olímpicas que estarão na olimpíadas de 2016, o que
exclui o xadrez.
O xadrez tem um grande apoio da Secretaria
de Estado do Esporte e mesmo com a ausência do reconhecimento do COI, o COB tem
xadrez nas olimpíadas escolares e universitárias.
Em conversa com o Secretario
Evandro Roman, informou da possibilidade de inclusão do xadrez no programa
Esporte Formador onde estamos trabalhando para ter sucesso.
O Blog Xadrez Piraí agradece ao Presidente da Fexpar pela entrevista.
Um comentário:
Grande presidente Paulo Rios.
Linda entrevista feira por você Maurídes
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